Santuário Nacional de Aparecida permite animais? Confira as regras para levar cães e gatos na Basílica
08/10/2025
(Foto: Reprodução) Imagem de arquivo - Cachorrinha acompanha missa em igreja ao lado do tutor.
Daniel Ochoa de Olza/AP
O mês de outubro é marcado para os católicos pelo Dia de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil. O Santuário Nacional de Aparecida, maior templo católico do país, se prepara para receber milhares de devotos durante o mês dedicado à santa.
Muitos fiéis e turistas costumam visitar a Basílica acompanhados de seus pets, por isso, a administração do Santuário criou regras para melhorar a convivência entre as pessoas e os animais de estimação, para garantir a segurança dos visitantes e também dos animais.
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Saiba quais são as regras para os animais de estimação no Santuário de Aparecida:
🐶 Seu pet precisa de focinheira?
A organização determina o uso obrigatório de focinheiras para animais de grande porte ou de comportamento arisco.
✅🚫 Quais pontos turísticos os animais podem e não podem entrar?
Circuito de visitação (Museu, Mirante, Fachada e Cúpula): é permitido o acesso de animais de pequeno e médio porte, dentro da caixa de transporte.
O Trem do Devoto e os Bondinhos Aéreos também permitem animais de pequeno e médio porte, dentro da caixa de transporte.
No espaço externo do Morro do Cruzeiro e no Caminho do Rosário, os bichinhos poderão circular presos na coleira.
Lojas do Santuário: Os animais de estimação devem estar no colo. Em casos de animais de grande porte, a orientação é para que algum conhecido do animal aguarde com ele no lado de fora.
Áreas comuns do Santuário: Na Basílica, no pátio, no subsolo, no Centro de Apoio ao Romeiro e na Praça da Alimentação, o tutor deve ficar atento para que o pet esteja com coleira.
⛪ Posso me confessar com meu pet?
A orientação é para que os responsáveis deixem o pet com uma outra pessoa conhecida do animal, aguardando na Capela das Confissões.
😺 Quais cuidados devo ter com o comportamento do meu pet?
Seu pet pode estranhar outro animal ou uma pessoa. Ou até mesmo outro animal estranhar o seu, já que alguns cãezinhos de rua costumam passear pelo Santuário também.
Por este motivo, é recomendável ficar atento à sua volta, nas pessoas que caminham na sua direção e nas reações de seu pet, para garantir a segurança de todos.
🐾 Cuidados com higiene, segurança e saúde do meu pet
Higiene: Leve saquinhos plásticos para recolher as fezes do animal e jogar no lixo mais próximo.
Saúde: Atenção para estar em dia com a vacina do seu animal de estimação.
Segurança: É importante que seu pet tenha uma placa de identificação com os telefones mais atualizados do tutor em sua coleira. Assim, caso aconteça algum imprevisto, quem o encontrar pode entrar em contato com o tutor.
Imagem de arquivo - Cachorro acompanha missa em igreja ao lado do tutor.
Nelson Antoine/Estadão Conteúdo
Dicas do especialista
Para ter uma viagem confortável com seu animalzinho, a veterinária Mariana Ramos conversou com o g1 e deu algumas dicas de como fazer o passeio ser agradável. Ela explica que em caso de viagens longas, é ideal ter algumas precauções antes de sair de casa.
"Idealmente o animal deve estar acostumado a fazer essas viagens e isso acontece quando o tutor leva o animal com frequência até que se torne leve. Mas caso o animal não esteja acostumado, pode ser bem estressante sim", explicou.
"Se possível, evite dar muita comida e água antes de iniciar a viagem, minimizando as chances de vômitos. Faça pausas para xixi e nunca deixe o animal preso no carro, sendo um grande risco de insolação para o animal. No caso de viagens longas, as pausas para água e alimentação são inevitáveis, mas evite grandes quantidades. Manter o carro fresco, o animal preso com cinto próprio e caixa de transporte evitam que o pet se machuque no trajeto", completou.
Alguns pets podem se sentir estressados devido à quantidade de gente na Basílica - em média, cerca de 320 mil pessoas visitam o Santuário no dia 12 de outubro. Portanto, é importante ficar atento aos sinais que o seu pet pode dar, já que cada animal tem o seu jeito de reagir a esse incômodo.
"Se o animal for sociável e habituado a locais cheios, deve ser relativamente tranquilo, mas a maioria dos animais ficam estressados com tanto estímulo, como cheiros, movimentação intensa, barulhos. O ideal é evitar a ida, mas se não for possível, leve-o com você, mas mantenha-se afastado de grandes multidões, evite horários de pico e faça com que sua visita seja o mais breve possível", orientou a veterinária.
Em relação às condições climáticas, a Drª Mariana aconselha que, nos casos de calor excessivo, o indicado é evitar os horários mais quentes do dia, atentar-se à temperatura do chão para evitar queimadura das patinhas e manter o animal bem hidratado, oferecendo água com frequência.
Já a possibilidade de dias chuvosos, ela fala que se o animal for daqueles que têm medo de chuva, evite ao máximo a ida dele se esta for a previsão do dia. Mas, se o pet aceita bem a chuva, procure um abrigo da chuva, fresco, com a menor aglomeração possível. Se for um animal de pequeno ou médio porte, carregá-lo no colo pode ser mais cômodo para todos. Caso o animal fique molhado, não se esqueça de secar bem depois.
A veterinária também reforçou a importância dos pets estarem com a carteira de vacinação em dia.
"Muitas doenças são transmitidas pelo simples contato dos animais, algumas podendo ser transmitidas em um ambiente contaminado, sendo assim, a vacinação em dia ajuda a prevenir uma contaminação onde muitos animais irão circular. Pensando nas pessoas, é importante ter a vacina obrigatória da raiva em dia, caso seu animal morda alguém, seja pessoa ou outro animal", finalizou.
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*Estagiário Thiago Ventura colaborou sob supervisão do g1.
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