Pré-eclâmpsia: entenda complicação e os riscos para a grávida

  • 22/01/2025
(Foto: Reprodução)
Problema grave está relacionado com o aumento da pressão arterial e que pode surgir após 20 semanas de gravidez. Foto ilustrativa de gravidez, grávida, gestante Agência Brasil Durante a gestação, o aparecimento de diversas complicações pode comprometer a saúde da mãe e do feto. Uma delas é a pré-eclâmpsia, um problema grave relacionado com o aumento da pressão arterial e pela presença de proteínas na urina (proteinúria), que pode surgir após 20 semanas de gravidez. A cantora Lexa está internada na Unidade Semi-Intensiva do Hospital e Maternidade Santa Joana, na Zona Sul de São Paulo, com um quadro de pré-eclâmpsia precoce. Lexa está internada em SP com pré-eclâmpsia, e quadro é estável, diz hospital Segundo o manual MSD, a complicação pode causar o desprendimento da placenta e/ou o bebê pode nascer precocemente. Identificá-la o mais rápido possível é fundamental. O distúrbio pode levar a problemas no funcionamento de órgãos como rins, fígado, cérebro e, em casos mais graves, evoluir para a eclâmpsia - condição marcada por convulsões. Artista está grávida de 6 meses, de Sofia, e é está internada em Unidade Semi-Intensiva em hospital de São Paulo. Reprodução/Instagram/Arquivo A causa exata do problema ainda não foi estabelecida, porém, são conhecidos alguns fatores de risco: Pressão alta crônica; Primeira gestação; Diabetes (antes ou durante a gestação); Obesidade; Pré-eclâmpsia em gestações anteriores; Gravidez depois dos 35 anos; Gestação de gêmeos. Nem sempre a mulher apresenta sintomas, mas alguns sinais são comuns: Dores de cabeça intensas Pressão arterial elevada Inchaço no rosto e nas mãos Ganho de peso de um quilo ou mais em uma semana Dificuldade em respirar Dor na parte superior direita do abdômen Náusea e/ou vômito Alterações da visão A pré-eclâmpsia não tem cura. O acompanhamento pré-natal regular é essencial para detectar precocemente a condição. O único tratamento efetivo da pré-eclâmpsia é o parto. No entanto, quando a doença ocorre antes das 37 semanas , ou ainda mais precoce, antes das 34 semanas de gravidez, é preciso dosar o risco benefício, para não comprometer a saúde da mãe e ao mesmo tempo garantir melhores condições de nascimento para o bebê. No manejo dos casos de pré-eclâmpsia, deve-se controlar a hipertensão e também vigiar muito de perto sinais e sintomas de gravidade. Saiba como identificar os sinais da pré-eclâmpsia

FONTE: https://g1.globo.com/saude/noticia/2025/01/22/pre-eclampsia-entenda-complicacao-e-os-riscos-para-a-gravida.ghtml


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