Armas, celulares e cédulas falsas: policial que levou provas de investigação para casa leva multa de R$ 25 mil e vai perder o cargo em MG

  • 08/10/2025
(Foto: Reprodução)
Delegacia da Polícia Civil em Ubá Google Maps/Reprodução Um escrivão da Polícia Civil de Ubá foi condenado à perda do cargo público e ao pagamento de multa de R$ 25 mil por improbidade administrativa. A decisão é do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Cabe recurso da decisão. Vagner Emidio Gravina foi um dos alvos da Operação 'Patmos', deflagrada em 2019. Segundo as investigações, ele levou para casa, sem autorização legal, grande quantidade de bens, materiais e documentos relacionados a procedimentos investigatórios da Delegacia Regional de Polícia Civil de Ubá, onde trabalhava. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp A reportagem fez contato com a defesa do condenado, que respondeu que, "por questão de ética profissional", não poderia fornecer dados do processo sem autorização do cliente. À época, foram encontradas na casa dele armas de fogo, celulares, cédulas falsas e documentos vinculados a dezenas de procedimentos policiais. Conforme a decisão, Gravina também ficará proibido receber qualquer tipo de benefício ou incentivo do poder público — como isenções de impostos, descontos em tributos ou facilidades em linhas de crédito - por 8 anos. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que, por meio da Corregedoria-Geral, realizou, dentro dos parâmetros legais, processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do servidor, que resultou na penalidade de demissão, já foi publicada no órgão de imprensa oficial. "Cumpre salientar que a PCMG não comenta decisões judiciais", completou a corporação ao g1. Além do processo por improbabilidade administrativa, Vagner Emidio Gravina também responde na vara criminal, mas o caso tramita em segredo de Justiça. Delegado alvo de operação foi encontrado morto A Operação ‘Patmos, realizada em setembro de 2019, também teve outros alvos, como uma ex-estagiária e um advogado, que foram presos. No mesmo dia da ação, o delegado Alexandrino Rosa Souza, de 35 anos, também foi procurado, mas foi encontrado morto no Rio de Janeiro, após o acidente com um carro na Linha Amarela e com um sinal de tiro na cabeça. À época, o Ministério Público informou que havia indícios do envolvimento de outras pessoas de Ubá e região em crimes de corrupção, associação criminosa, peculato, corrupção passiva e advocacia administrativa. O g1 pediu atualizações a respeito do caso ao Ministério Público e ao Tribunal de Justiça, mas as instituições não detalharam sobre o andamento processual. LEIA TAMBÉM: Após 13 anos, PM é condenado por matar vendedor de sapatos durante abordagem policial Militares que se associaram a traficantes e mais membros de organização que fazia extorsão e agiotagem são condenados a 48 anos de prisão em Juiz de Fora De delegado de narcóticos a condenado a mais de 50 anos por ajudar grupo criminoso envolvido com tráfico; entenda participação de Rafael Gomes no esquema VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2025/10/08/armas-celulares-e-cedulas-falsas-policial-que-levou-provas-de-investigacao-para-casa-leva-multa-de-r-25-mil-e-vai-perder-o-cargo-em-mg.ghtml


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